Depois de uma de longa carreira na tv como ator infanto-juvenil entre 1959 e 1966, Emiliano Ribeiro chega ao cinema em 1969, logo se especializando em assistência de direção, quando trabalha com grandes diretores brasileiros, tais como: Reginaldo Farias, Arnaldo Jabor, Paulo Porto, Antonio Carlos Fontoura e outros.

A partir de um making-off de “Dona Flor e seus dois maridos”, em que era assistente de direção, começa a produzir curtas e médias metragens, documentários e ficcionais, em parceria com diversas produtoras ativas no meio, como a Corisco Filmes e a Visão Cinematográfica. Faz parte da Corcina e da ABD de que foi presidente  entre 88 e 90, nos estertores da legislação do curta-metragem. Já nessa fase realiza dois filmes sobre psicanálise, um média e um longa-metragem, começando a partir dos anos 1990 uma bem sucedida carreira como diretor de longas-metragens.

Filmografia

. Filmando Dona Flor (1976) – curta-metragem, 35mm, Making of” de Dona Flor em uma época em que praticamente não existia “making of”.

. Diga Aí, Bahia (1977) – curta-metragem, um documentário-comédia sobre Salvador em torno do carnaval.

. Brilho da noite (1979) – curta-metragem

. Brilhaê (1984) – (lm) co-direção com José Frazão.

. Trama familiar (1986) – média-metragem, feito realizado para um congresso de psicanálise na Holanda, realizado no consultório onde Emiliano fez análise com seu psicanalista contribuindo no roteiro.

O filme foi. O filme ganhou melhor roteiro e direção na Jornada de Salvador.

. João Cândido, Almirante negro (1987) – curta-metragem, baseado no livro “A revolta da chibata” de Edmar Morel. Emiliano via no material o potencial para a realização de um Potemnkin brasileiro.

. A viagem de volta (1990) – longa-metragem, volta ao universo da terapia de Trama familiar abordando um laboratório feito em uma comunidade terapêutica. A análise para Emiliano era a solução para os membros de uma geração que não queriam seguir o caminho careta, “trabalhando na Petrobrás”, nem pegar em armas para derrubar o governo. Presença da vídeo-terapia. Vem em parte da experiência de Emiliano no NUTES, fazendo filmes sobre a doença mental.

Entrevista 2004

Imprensa

Transcrição da entrevista